Fui criada pela minha avó, por isso sempre a chamei de mãe. Tudo que sou devo a ela.
Antes da sua partida, na UTI, ainda recebi o carinho de sua mão no meu rosto. Ela partiu bem no ano em que eu ia me formar em Direito.
Durante a cerimônia de colação, na homenagem aos pais, disse a ela que a rosa que estava embaixo da minha cadeira era dela. E assim foi, pois quando fui pegar a rosa, tinha apenas o talo. Meu amor pela minha avó vai além dessa vida terrena.
Sou para o meu filho, a mãe que a minha avó foi para mim, pego-me por inúmeras vezes fazendo as mesmas coisas que ela fazia por mim.
Fui muito amada pela minha avó.
Vó: Maria Apolinário Vitorino
Neta: Andresa Vitorino Ribeiro