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  • Foto do escritorAriane Angioletti

Franca felicidade


Minha avó sempre foi muito alegre, extrovertida. Quando ala tinha uns 75 anos e eu tinha 26, ela tinha enfisema pulmonar, e estava internada há 3 dias no hospital.


Tinha uma festa de família, agendada para domingo, que estava sendo aguardada há meses. Vieram parentes de vários estados, e não se viam há anos.


A médica, achou que ela estava boa, e deu alta para minha avó no domingo de manhã. Ela saiu do hospital e foi direito para festa. Se divertiu muito, e foi a última a deixar o lugar, teve mais pique e ânimo que todos os jovens da festa.


Outra situação semelhante que eu me lembro foi a festa de casamento de um primo meu. Aconteceu um ano depois desse encontro familiar, eu não fui à festa porque tive gravidez de risco e tinha que ficar de repouso. Nessa época eu morava na casa dela, e lembro dela chegar da festa às 3 horas da manhã, super animada, cheia de lembrancinhas, de colar colorido, que ascende luzinha, toda contente.


A marca registrada da minha vó era o batom vermelho, que ela nunca ficava sem. Sempre tinham uns 3 ou 4 batons nas bolsas, nas roupas, e a frase que ela sempre dizia era: “Sou franca de nome e franca de fato”.


Ela era tão alegre, que “escolheu” um sábado de carnaval para nos deixar.


Vó Franca Facchin Veronese

Neta Liliam Veronese

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