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Histórias e jogo de memórias

  • Foto do escritor: Ariane Angioletti
    Ariane Angioletti
  • 1 de set. de 2020
  • 1 min de leitura

Atualizado: 3 de set. de 2020


Minha criação se deu rodeada pela minha avó e bisavó. Elas juntas faziam uma dupla que transbordava amor. Pela manhã, quando minha avó fazia as atividades de casa, principalmente na hora da preparação do almoço, minha bisavó (Doralina) com 99 anos, me colocava em cima da mesa e me contava inúmeros histórias. Assim quando ela se foi, faltando 4 meses para seu centenário, eu disse: minha bia (dessa forma que a chamava) foi contar histórias para os anjinhos.


Minha avó Leda seguiu com essa missão: contar histórias para mim. E não apenas histórias! Nos nossos momentos de diversão, tínhamos um jogo de memória de cartas, que seguidamente eu perdia, pois ela não facilitava para mim.


Um dia, já cansada de perder eu disse:

- Se tu fosse minha neta, eu te deixaria ganhar!

Ela docilmente respondeu:

- Eu estou te ensinando a viver, nem sempre ganhamos, devemos saber perder também. Naquele dia eu não entendi muito bem.


Hoje eu agradeço ao seu ensinamento. Como dizem, avós sempre sabem o que falam. E ensinam com amor e doçura. Que sorte a minha ter essas preciosidades na minha vida.


Vó: Leda

Neta: Lisandra de Azambuja

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Este é um projeto voluntário para a coleta de histórias entre avós e suas netas, administrado por Ariane Angioletti

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